Mesmo sendo parados por pessoas que nos dão panfletos, santinhos e diversas outras coisas, não nos desviamos dos nossos caminhos já traçados, nem sequer levantamos os olhos e estabelecemos contato com o outro. As relações humanas realmente parecem ter desaparecido do centro de Belo Horizonte, e se esse é o coração da cidade, está mesmo pulsando fraquinho.
Sendo “forçada” a ficar no centro mais tempo que o estritamente necessário, a olhar e observar, consegui me abstrair de todos os chamados de atenção.
E foi aí que percebi um símbolo universal que se deixava entrever entre o emaranhado de imagens: o coração. Assim saí em busca do coração da cidade.
Sendo “forçada” a ficar no centro mais tempo que o estritamente necessário, a olhar e observar, consegui me abstrair de todos os chamados de atenção.
E foi aí que percebi um símbolo universal que se deixava entrever entre o emaranhado de imagens: o coração. Assim saí em busca do coração da cidade.
Um comentário:
Mesmo correndo o risco de ser brega, tenho que dizer: "Que lindo". Sensível a escolha, não apenas por se tratar de um coração, mas por se atentar a algo que se encontra constante no centro e, é claro, no imaginário das pessoas. É estranho ver como um símbolo se atualiza há tantos séculos. A força desse desenho simples é arrebatadora.
Ronei
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