quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A cidade é a mensagem.E o meio também.
















A princípio pode parecer um trocadilho bobo,com um quase clichê nos estudos da comunicação. Mas a frase de Mcluhan consegue em sua simplicidade dar conta de valorizar o que a Milene diz dos diálogos públicos no artigo Diálogos Públicos de Belo Horizonte: os Processo Comunicativos e a Diversidade de Tempos, Espaços e Práticas Culturais.


Ao analisar as inscrições presentes no centro de BH, é possível perceber a potencialidade que representação das mensagens, pichações, grafittis e stikers têm de dar conta da experiência de quem por ali passou e deixou seu registro, e a partir dele pode re-significar aquele espaço urbano – (des)territorialização. Andar pela cidade e prestar-se aos registros presentes nela é um processo de entendimento e relacionamento com aquele ambiente de forma menos superficial e mais intensa. A abordagem sobre os objetos pela proposta de Certau em analisar as relações

sociais a partir do entendimento de cultura como práticas vivenciadas no cotidiano.


Legal ou não, marginal ou agressivo, as pichações dão conta do conflito, do choque e de toda a diversidade que marca a interculturalidade a sociedade urbana, cujo escopo é integrado de vozes e discursos que se mostram presentes no meio-cidade.


Por Ricardo Augusto Lopes

Nenhum comentário: