quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Paisagens sonoras do comércio popular:
uma perspectiva para os estudos do som nos espaços urbanos

Pedro Silva Marra

Grupo: Ana Cláudia Cunha Nunes, Carla Pedrosa, Raíssa Pena, Ronei Sampaio


Já no começo do texto, o autor chama a atenção para a escassez de pesquisas em comunicação e culturas urbanas que se preocupem com o som. Certamente pela profusão e evidência dos estímulos visuais e textuais da cidade, são poucos os estudos que buscam compreender as relações entre as mensagens sonoras presentes no espaço urbano.

E o trabalho de Pedro Marra está justamente inserido na pesquisa Cartografia de Sentidos, que busca entender os usos e as apropriações do centro de Belo Horizonte por meio dos estímulos sensórios e cogntivos que atingem a cada habitante da cidade de maneira singular.
Para o artigo que apresentamos, o autor estudo o caso empírico dos pregoeiros, que anunciam produtos e serviços no centro de BH.

É interessante perceber como os pregões fazem parte de um ritmo que é intrínseco a cada rua da cidade,cada uma com sua própria lógica, de transeuntes ou trânsito mais ou menos elevados, onde as sonoras frases dos pregões tentam se harmonizar com a batida estabelecida por outros elementos. É essa propriedade do som de compor ambientes que dá origem ao termo Paisagem Sonora,também citado no texto. Nesse sentido, aproximamos um pouco mais a visão ("paisagem") da audição ("sonora") quando entendemos que o som é o que nos dá a noção de tridimensionalidade. O ambiente é feito de som.


O grupo sugere que primeiro o som seja escutado e, num segundo momento, o vídeo seja visto. O objetivo é desafiar o ouvinte para o reconhecimento dos lugares apenas pela informação auditiva.






















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